terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Pedal Chapada Diamantina - Volta ao Parque


23/12/2012
Chegamos a Chapada Diamantina dia 23/12/2012, Parriul, Jack e Mahayra. Ficamos hospedados na Pousada Tradição, (diária R$ 35,00 com café da manhã, internet e piscina). Fizemos alguns passeios próximo de Lençóis e esperamos o restante da galera que só chegaria dia 28/12.
Nesse intervalo de tempo conhecemos alguns atrativos, tais como: Morro do Pai Inácio, Pratinha, Gruta Azul, Mucugezinho, Ribeirão do Meio, Ribeirão de baixo, Serrano, Salão de Areia..., encontramos o guia Wellintin, garoto polivalente: guia, jogador de futebol e dançarino, com ele conhecemos os atrativos citados acima.
Dicas: 
Guias em Lençóis:
Wellintin:75- 9855-2485
Marcelo: 75-9831-4789
Roberto Kenedy: 75-9831-5474
Diego: 75-9975-1845
Brasil By Bike: 75-8807-2633


28/12/2012
Chegada do restante da Galera: Benvindo, Carlinhos, Maurina, Bruno e Núbia. nesse dia apresentamos a vida noturna de Lençóis, a nossa cidade sede. Nesse período a cidade já está com um grande volume de turista e chegando mais a cada momento. Encontramos alguns ciclistas da cidade de Seabra, e outra turma de Maceió, que faria a volta ao parque seguindo por um roteiro contrário ao nosso.

29/12/2012
Na manhã seguinte fomos pedalando ao Ribeirão do Meio, local muito bonito, com um escorregador natural de 22 metros.. Pela tarde fizemos, outro pedal até a cachoeira do Roncador, 36 km. Nesse pedal conhecemos Piter, um suíço que organiza pedais pelo parque. Em nosso pedal até o roncador lamentamos pela falta de água na cachoeira. Retornamos a Lençóis sob o clarão da lua cheia,e começamos os preparativos para o inicio do pedal Volta ao Parque.


30/12/2012 - Lençóis- Andaraí - Igatú - Mucugê
Com dificuldade em encontrar um guia que pedalasse resolvemos fazer nossa trilha confiando apenas no GPS, de bike partimos de Lençóis para Andaraí. Bruno e Benvindo, com indisposição não fariam esse primeiro percurso. Seguiria, Eu e Carlinhos, o restante do grupo foram de carro, com o almoço marcado para a cidade de Andaraí, ( distancia até Andaraí - 34 km). A trilha até Andaraí nos favoreceu  por ser cercada de árvore, e nos proporcionar sombra o tempo todo. Chegamos a Andaraí como programado. Almoçamos no centro da cidade e descemos para o Rio Paraguasú. A cidade estava em festa como uma boa programação para a noite.
De Andaraí seguimos de Bike (eu e Carlinhos), pela trilha do garimpo, 5 km subindo até a cidade de Igatu, o restante da turma seguiu de carro. A trilha dos garimpeiros é um lugar único, com uma vista maravilhosa do vale, como grande construções de pedra, feitas pelos garimpeiros da época. No alto da serra encontramos uma cachoeira onde nos abastecemos após um delicioso banho. Apesar desse percurso ser apenas um verdadeiro empurra bike, pelo visual, vale a pena. O grande barato dessa trilha é faze-lá no sentido contrário, muito bom para um donwhill super radical. Chegamos a Igatu pela vila dos garimpeiros, e logo depois nos deparamos com a Igreja da cidade.
A cidade de Igatu é conhecida como a Macchu Picchu Brasileira, devido a sua arquitetura e a peregrinação de turistas que buscam descanso e aventuras radicais. A cidade é super aconchegante e muito bonita. Visitamos uma caverna de diamante, e depois seguimos para a praça central, onde vários grupos se encontram. Nesse momento nos desencontramos de uma parte do grupo, não sabíamos onde Bruno e Núbia estavam. Decidimos partir de carro para a cidade de Mucugê. Chegando a cidade não encontramos a dupla nem com a ajuda da polícia. Saímos para fazer um lanche e na volta para nossa felicidade, os dois já tinham chegado. Dormimos essa noite em Mucugê.

31/12/2012- Mucugê - Guiné
Mucugê amanheceu nublada, o que dava a entender que choveria, mais não passou de apenas uma previsão. Tomamos um café nordestino, café com leite banana frita e batata doce, cuscuz, tapioca, e farofa de galinha.  Depois fomos visitar o cemitério Bizantino. Eu, Jack, Mahayra e Carlinhos seguimos para a cidade de Guiné. O restante da turma foram visitar o Poço Azul e Cachoeira do Buracão. Chegando em Guine ficamos aguardando a galera na pousada Guine. Enquanto aguardávamos fizemos uma visita ao poço de banho da cidade, eu Mahayra e Jack, ao qual estava seco devido a grande estiagem, voltando montamos uma rede no meio da praça onde esperamos o sol esfriar um pouco para fazer o pedal de reconhecimento até o cruzeiro na serra enfrente a cidade de Guiné, 12 km rumo a serra. O restante da galera só retornou ao cair da noite e então nos reunimos para a virada de ano regado a vinho e uma deliciosa lasanha preparada pelos donos da pousada! Recomendo a quem passar por Guiné a Pousada Guiné, do Eduardo. Lugar muito aconchegante, com diária a R$ 35,00 e almoço R$ 12,00.

01/01/2013- Guiné - Vale do Capão
Primeiro dia do ano seguimos rumo ao Vale do Capão, eu Carlinhos, Bruno e Benvindo. As meninas seguiram de carro pela estrada. Nosso guia Wilsinho, nos levaria até o Vale do Pati. (um conselho, se puder pague alguém para levar a sua bike até o topo do serra, é um dos trechos mais desgastante, e os guias tem prática para carregar a bike). Quando chegamos ao Vale do Pati, nosso guia nos indicou qual seria nosso caminho até o Vale do Capão.O Vale do Pati é extraordinário, uma beleza impar, além de pedalarmos numa altitude de mais de 1400 metros, maior altitude que já pedalamos, e algo diferente! Na  descida do quebra bunda, nosso amigo Benvindo escorregou ao carregar a bike nos ombros e torceu o tornozelo, deixando o grupo preocupado, mais mesmo assim conseguiu ir adiante. Depois 4 horas de pedal estávamos no Vale do Capão, uma comunidade, alternativa e diferente, muito beleza, mais muita poeira também, nosso ponto de encontro foi no Camping do Seu Dai, um lugar exótico, principalmente pelas tribos ali instaladas, destaque para sua cozinha comunitária onde a batucada era freqüente. Almoçamos no Seu Daí e depois nos hospedamos na Pousada Casa da Trilha, (35,00 a diária) por ser mais sossegada! Nessa noite colocamos o papo em dia enquanto detonávamos o restante do Whisky do Bruno.

02/01/2013 - Vale do Capão - Pai Inácio - Lençóis
Pousada no Vale do Capão: Casa da Trilha (R$ 35,00) 75-3344-1032
Pela manhã depois de consultar um médico ficou decido que o Benvindo e Bruno não fariam o restante do percurso até Lençóis. Seguiriam com o restante do grupo para conhecer a Pratinha, e nos encontraríamos a noite em Lençóis. Tomamos café e seguimos. Nesse momento cometemos no primeiro erro e o mais grave deles. Pegamos informação de uma trilha que passaria pela cidade de Conceição dos Gatos, e não consultamos o mapa. Após passar por Conceição do Gatos e pedalar por mais de 11km, percebemos que estávamos perdidos. Resolvemos voltar a cidade e aproveitamos para almoçar. Na cidade conhecemos o famoso Godó de Banana com picadinho de jaca. Almoçamos e pegamos várias informações para corrigir nossa rota. Tivemos como principal opção transpor a serra que separava a cidade e o Morrão, com a bike nas costa. Isso já era entorno de 16h, e tínhamos que  chegar o mais cedo possível em Poném, local próximo ao Paí Inácio, para iniciarmos o ultimo trecho. Após transpor a serra e encontrar a trilha aos pés do Morrão, nós deparamos como um visual fantástico e com a grandeza dos grandes Morros da Região. As 19h chegamos ao Poném, mais as casas estavam vazias, e como era noite tínhamos que tomar outra decisão: ir pela BR ou enfrentar uma trilha de mais de 15km de subida sem informação nenhuma. Decidimos seguir pela trilha. No incio da trilha um verdadeiro empurra bike no escuro. Cada metro era uma conquista. Depois de muito tempo seguindo adiante vimos ao longe as luzes da Cidade de Lençóis. Esse percurso não podemos apreciar as belezas do lugar, pois não se via nada. Chegamos a Lençóis as 22h, onde encontramos o restante do grupo num barzinho na praça central. Acho que fazemos parte de um grupo muito pequeno que fez a trilha do Paí Inácio-Lençóis a noite. Mais não aconselho a ninguém fazer isso. Agora era o momento de comemorá a conquista do nosso objetivo. Conseguimos nesses 4 dias dá a volta ao Parque. Não fizemos o percurso Igatu-Guiné, porque fomos informados que teríamos de pedalar na BR, o que descartamos de imediato.

03/01/2013- Retorno de Lençóis.
Pela manhã após o café, Maurina, Benvindo, Bruno, Núbia e Carlinhos retornariam a Palmas. Eu, Jack e Mahayra seguiríamos para Maceió.
A única coisa que lamentamos foi a falta de água em alguns atrativos, mais o restante só temos a agradecer a Deus por tudo ter dado certo e ao Povo da Chapada pelo acolhimento e simpatia.

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