O vale do Vai quem
quer era um lugar de acesso super difícil, quando apenas os caçadores e
mateiros da região tinham coragem de enfrentar a longa caminhada, passando pela
Pedra do Pedro Paulo e descendo cânion abaixo. Daí o nome “vai quem quer”.
Hoje a propriedade já
possui um acesso mais fácil, mas ainda assim não significa que qualquer carro
chegue lá. A estrada íngreme e com muitas pedras pode ser complicada para
carros baixos e sem tração, que podem optar por estacionar no alto e descer a
pé. Lembrando que na volta, é subida, vai quem quer!
O
lugar é lindo. São varias quedas d’água, escorredeira, e piscinas naturais,
ranchos para acampar e muita sombra. O lugar é realmente lindo, o grande
problema é o acesso.
Sr. Judson nosso anfitrião e proprietário da Vai quem quer. Nativo da região, ele é surdo e mudo, mas se comunica super bem e sabe
o que é bom! Sua propriedade margeia o rio que corre no fundo deste vale. Um
riacho sobre lajeados de pedra com diversas quedas d´água e pequenos recantos e
jardins deliciosos, um convite à meditação.
É esse paraiso que fomos desbravar neste fim de semana. Para chegar a Cachoeira temos que percorrer várias subidas, e descidas.
No topo da serra, parada para pose e descanso. Outro agravante do dia era o vento, neste mês o vento é muito forte, o que torna o pedal mais pesado.Mesmo com a grande ameaça das queimadas o cerrado ainda é rico. Neste percurso encontramos muito caju e piqui.
Há grandes descidas, o que redobra a adrenalina dos ciclistas e o cuidado também. Descida com muita poeria, pedras, buracos.
Após a chegada é hora de cutir um pouco da Cachoeira vai quem quer..
Água cristalina e hidromassagem natural
Cabanas para acampamentos com mesa e fogão a lenha de pedra. Informo também que é cobrado uma taxa de R$ 2,00 para ter acesso as cachoeiras e uso das cabanas. São apenas duas, por tanto chegue cedo.
O local tem várias piscinas naturais como a foto acima.
As cabanas são limpinhas e com bancadas
um ótimo lugar para reflexão.
Depois de um dia maravilhoso, de volta pra casa.
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